quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

FANTASIAS

Fotografia de Gabriel de Paiva e reportagem de Fábio Vasconcellos e Rafael Galdo in O Globo, 9/2/2011.

Esses manequins queimados, despedaçados, demonstram que as fantasias são essenciais. Sem fantasia, uma vida não se dá, uma vida não se move, uma vida desbrilha, uma vida se esvai, uma vida morre. Sem fantasia, é depressão, é dor, é a imobilidade do plástico, da pedra, da não-palavra. Sem fantasia, é o pior. É por isso que uma análise promove as fantasias, as estimula, quer ouvir as fantasias, as constrói. Elas são fundamentais.
E, ao contrário do fogo demais que as destruiu na Cidade do Samba, são elas mesmas o fogo do desejo. Sem esse fogo, o desejo empaca, o desejo não desfila, o desejo não deseja. Vida sem fantasia não é vida. Vivam as fantasias!

Um comentário:

  1. Oi Ferrari! Adorei sua visita, muito obrigada. Sempre que quiser, será muito bem vindo.

    E sabe, no teatro do Fantasma também pegou fogo, só que ele mesmo causou isso.

    Um abraço.

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