sábado, 25 de setembro de 2010

LA PETITE FORÊT NOIRE

Fonte: do livro Lettres d'amour, editora Faucheux , do editor Claude Tchou, citado no blog Au Carrefour Étrange em 15 de maio de 2010.

Ali ele vai, com le coeur plein, o coração pela boca, antecipando esse quelques jours, cada segundo, em que as provas do amor ardente virão aos borbotões, jorrarão – é a tradução correta para este te donner – , e ele reclama dela, tu ne m’écris plus, sente saudades demais, cruelle femme, e aí ele lhe diz o indizível, que sans toi, sem teus lábios lindos, sans ton coeur, sem tua pele cheirosa, sans ton amour, sem tua doce alegria, sans la petite forêt noire, humm...sem, digamos de modo sereno, teu aconchego dengoso – há outros sentidos para essa petite forêt noire que um bom tradutor cora só de pensar – , então, ele insiste, mille baisers, serão mil, serão milhares, esse impaciente comandado decreta que todo esse alvoroço significa que vivre dans une Joséphine, viver com ela, nela, c’est vivre dans l’Élysée, é viver no Eliseu. Assim ele vai.

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