“Isso a psicanálise quis ensinar ao Eu. Mas esses dois esclarecimentos, de que a vida pulsional da sexualidade não pode ser inteiramente dominada em nós, e de que os processos psíquicos são inconscientes em si e apenas acessíveis e submetidos ao Eu através de uma percepção incompleta e suspeita, equivalem à afirmação de que o Eu não é senhor em sua própria casa. Juntos eles representam a terceira afronta ao amor-próprio humano, que eu chamaria de psicológica. Não surpreende, portanto, que o Eu não demonstre boa vontade com a psicanálise e se recuse obstinadamente a dar-lhe crédito.”
Sigmund Freud em Uma Dificuldade da Psicanálise (1917) in Obras Completas, v. XVII. Buenos Aires: Amorrortu editora, 1988, p. 135. Há uma nova tradução feita pelo sr. Paulo “Instinto” César de Souza no v. 14 das Obras Completas de Freud pela editora Companhia das Letras, 2010, onde essa citação aparece nas páginas 250 e 251 – com o erro crasso do “instinto” onipresente, é claro – o Eu do tradutor não demonstrou boa vontade com a psicanálise.
Sigmund Freud em Uma Dificuldade da Psicanálise (1917) in Obras Completas, v. XVII. Buenos Aires: Amorrortu editora, 1988, p. 135. Há uma nova tradução feita pelo sr. Paulo “Instinto” César de Souza no v. 14 das Obras Completas de Freud pela editora Companhia das Letras, 2010, onde essa citação aparece nas páginas 250 e 251 – com o erro crasso do “instinto” onipresente, é claro – o Eu do tradutor não demonstrou boa vontade com a psicanálise.
“ÉDIPO:
Ouvir o que ele diz é insuportável.
Vai para o inferno! Some! Vai de retro
à tua morada e deixa o meu palácio.”
Édipo a Tirésias in Édipo Rei de Sófocles na tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 57.
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