sábado, 18 de dezembro de 2010

REI DE NADA

“Manhattan from que Brooklyn Promenade”, 1954, de Louis Stettner.

“ÉDIPO:
Tristeza! Tudo agora transparece!
Recebe, luz, meu derradeiro olhar!
De quem, com quem, a quem – sou triplo equívoco:
ao nascer, desposar-me, assassinar!”

Édipo Rei de Sófocles na tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 97.

2 comentários:

  1. Caro Ferrari,

    essa imagem é linda! Há uma cena, com essa imagem noturna, no filme Manhattan do Woody Allen em que ele, sentado com sua namorada, tenta convencê-la a ficar em NY. Ficar quando ele mesmo a mandou embora. Arrependera-se. E ela vai ... Cena linda.

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  2. Cara Marta, esse filme é belíssimo mesmo. Aliás, não há ninguém que homenageie mais Sófocles do que Woody Allen. Por exemplo, no maravilhoso Poderosa Afrodite, até o Coro ganhou destaque. Sensacional!! Mas, em minha homenagem, pensei em Frank Sinatra que canta "I'm the king of the hill" na inesquecível "New York, New York". Ora, Édipo já está um passo à frente: da hill ao nada!! Um grande abraço, Ferrari.

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