quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ANALISTA

Cabeça de bronze de um oba de Ife, c. 1200. Fotografia de Andrea Jemolo no Museu de Antiguidades de Ife, Nigéria. Com a palavra, Julian Bell: “O oba era um sacerdote-rei na cidade sagrada de Ife, no que é hoje a Iorubalândia. Ele descendia da divindade criadora Oduduwa e teria passado seu reinado no mais recôndito santuário do palácio, longe dos olhos dos mortais comuns. Ife foi o grande centro da metalurgia nigeriana entre os séculos XI e XIV; pouco antes disso, no sudeste, Igbo-Ukwu produzira obras de uma sofisticação técnica sem paralelo na época, em qualquer parte do mundo (...) As culturas do oeste africano tendem a fazer suas imagens em pares. O par desta aqui, a representação externa do rei, não teria sido a da rainha (...), mas um cilindro diminuto e ereto, uma abstração dotada de olhos – a imagem do interior, do homem espiritual.” Fonte: Julian Bell in Uma Nova História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 132.

“TIRÉSIAS:
Teu mal provém de ti, não de Creon.”

Édipo Rei de Sófocles na tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 55.

Há uma bela tradução de Édipo Rei por Paulo Neves para a editora L&PM, porém não é informado se foi feita do grego ou do francês. Neste trecho fica assim:
“Não é Creonte, tu é que te pões a perder.” In Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 1998, p. 29.

Na tradução do grego feita por Mário da Gama Kury para a Zahar:
“Ele não é a causa de teus muitos males; tu mesmo os chamas sobre ti e mais ninguém.” In A Trilogia Tebana – Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989, p. 38.

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