
Fechado num apartamento no Brooklyn,
um menino faz da partida da Dama, a razão de encontrá-la
e perdê-la novamente. Mas agora sob
seu controle, fazendo a cidade inteira virar
sessenta e quatro casas do tabuleiro.
E com o cavalo do rei e com o cavalo da dama,
movimentos em eles, letras e pronomes,
ele pula de Nova Iorque para Zurique,
de Zurique para Mar del Plata,
de Mar del Plata para Estocolmo,
de Estocolmo para Leipzig,
de Leipzig para Reykjavik.
Partidas.
Fechado numa casa em Carazinho,
um menino descobre com o outro como derrotar
a Variante do Dragão. Dragão Verde que um dia
o pai contou, descontou, foi. Dragão.
E a Dama?
De Ruy Lopez à Defesa Siciliana,
da Defesa Índia do Rei à Abertura Inglesa,
esse guri jogado, jogador,
um peão,
perde o grande torneio de Passo Fundo.
Às damas.
SUBLIME!
ResponderExcluirabrços,
Marta
Querida Marta, tua leitura me é preciosa. Um grande abraço.
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